“CARTA de amor de uma pessoa de 60 anos.” Esse foi o tema de um concurso patrocinado por um banco no Japão alguns anos atrás. O concurso incentivava japoneses na faixa dos 50 e 60 anos a expressar seus “sentimentos sinceros” pela pessoa com quem casaram. Um dos concorrentes escreveu o seguinte à esposa: “Você pode até rir, mas vou-me arrepender se não falar. Por isso, aqui vai em alto e bom som: obrigado por ter casado comigo.”
Talvez um monte de gente escreva cartas de amor, mas fique em silêncio porque parece uma coisa tão antiquada. Apesar do constrangimento que cerca a ideia, acredito piamente no poder de uma carta de amor.
Escrever uma carta é uma maneira de me mostrar por dentro; ajuda a conectar seu interior com seu exterior. O conteúdo de uma carta de amor depende de quem você é. A carta daquele cara pode estar cheia de palavras cor-de-rosa e descrições carregadas de emoção. A daquela mulher pode ser calma, em comparação, listando cuidadosamente as coisas que ela aprecia na outra pessoa. Nenhuma está certa e nenhuma está errada. Ambas são exatamente como deveriam ser, pois ambas são fiéis aos autores.
Escreva com sinceridade, talvez o segredo seja mesmo esse: a sinceridade. Se seu amor é honesto, você só precisa deixar ele se soltar, permita que ele se liberte em palavras. Não exagere nem esconda seu sentimento, até porque amar é bom demais, é a coisa mais bela que pode acontecer entre seres na Terra.
Comece agora. Não há maneira certa de começar, a não ser colocar a caneta no papel e deixar as palavras fluírem de acordo com os pensamentos.
O mundo é um lugar melhor por causa disso.