FRUSTRAÇÃO FAZ PARTE

O psicólogo Leo Fraiman aponta quanto aos riscos que a chamada síndrome do imperador apresenta ao desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.

Certamente, ser pai ou mãe não é tarefa fácil. É um trabalho árduo, difícil, e muitas vezes frustrante.

A frustração em graus toleráveis faz parte do processo educacional. A previsibilidade e a coerência na aplicação de disciplina ajudam a evitar problemas comportamentais e emocionais nas crianças.

Mas lembre-se de que, ao tentar não desapontar seu filho, você está privando-o de uma experiência importante: a frustração.

As crianças também precisam entender que, ao longo da vida, é normal se decepcionar. É importante receber pequenas doses de frustração desde a infância.

Quando crescer e entrar em contato com o mundo extrafamiliar, seu filho vai encontrar um ambiente em que as vontades dele não serão sempre atendidas.

Ao deixar que seu filho se frustre algumas vezes, sempre com seu afeto e apoio, ele será um adulto mais compreensivo.

Seja firme. Um estudo australiano revelou que os filhos geralmente se comportam mal quando os pais não conseguem dizer não e quando costumam ceder para os filhos.

Estabeleça regras e faça com que sejam cumpridas prontamente. O fato é que as crianças se saem melhor quando as regras são bem definidas e as consequências coerentes.

Sem essa estrutura, as crianças passam a pensar apenas em si mesmas, se tornam egoístas e infelizes, e fazem com que todos à sua volta se sintam infelizes também.

Com firmeza, coerência e razoabilidade sem esquecer-se de dar bom exemplo, você conseguirá definir limites que tornarão seu lar um abrigo seguro para seus filhos.

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