O termo tricotilomania foi cunhado no fim do século 19 e se refere a um distúrbio de comportamento caracterizado pelo desejo incontrolável de arrancar os cabelos, cílios e sobrancelhas.
Esse comportamento é desencadeado por uma tensão crescente provocada por eventos internos e externos ao indivíduo, e produz, como consequência imediata, sensação de alívio, que é seguida de arrependimento e culpa em alta magnitude.
O prejuízo social e funcional causado pela tricotilomania despertou interesse tanto para o estudo quanto para pesquisa com foco na compreensão e tratamento, inicialmente, pela abordagem tradicional [médica] (TOLEDO; TARAGANO; CORDÁS, 2010).
Alguns especialistas explicam que os motivos que levam à tricotilomania devem ser levados em consideração a fim de que o tratamento possa ser adaptado às necessidades de cada paciente. Portanto, é aconselhável que aqueles que têm esse problema consultem um especialista para obter um diagnóstico e um plano de tratamento.
A terapia cognitivo-comportamental com foco específico na mania de arrancar cabelos/pelos também pode diminuir os sintomas. A forma de terapia cognitivo-comportamental mais frequentemente usada é a terapia reversa de hábitos. Nessa terapia, a pessoa aprende a: Ficar mais consciente do que está fazendo.