Há algumas décadas o Transtorno do Espectro Autista (TEA) vem sendo estudado, mas, apesar disso, o diagnóstico ainda é difícil pela diversidade de características comportamentais que a pessoa pode apresentar. Este transtorno é marcado por perturbações do desenvolvimento neurológico, tendo como principais características a dificuldade de comunicação e socialização, e o padrão de comportamento restritivo e repetitivo.
Ao se deparar com este diagnóstico é importante que a família busque profissionais para o devido tratamento e intervenção necessários para promover qualidade de vida ao autista. Cada paciente exige um acompanhamento específico e individual, que demanda desde a participação dos pais e familiares, até uma equipe multidisciplinar, visando a reabilitação global do paciente.
Tudo depende do grau de autismo que a pessoa manifesta e de uma avaliação minuciosa sobre a situação em que o paciente se encontra.
Em sua atuação, o psicólogo pode desenvolver vários papéis, tais como: psicoterapeuta, consultor e orientador familiar. O acompanhamento psicológico inclui atividades para o desenvolvimento social e de estímulo às funções cognitivas (percepção, atenção, memória, entre outras). O papel do psicólogo se faz importante também no apoio familiar, ajudando a entender e discutir o diagnóstico apresentado, além de lidar com os sentimentos presentes em todos aqueles que tem filhos autistas; também ajuda a envolver os pais no tratamento do paciente, colocando-os como auxiliares do desenvolvimento dos filhos, realizando atividades domiciliares, em escolas e grupos, tornando-os responsáveis também pelo sucesso no tratamento.
Disponível em: https://joanasantiago.com.br/o-papel-do-psicologo-no-tea-transtorno-do-espectro-autista/