Os alunos que cooperam com seus colegas têm melhor saúde mental

Em um mundo competitivo, no qual uns comem os outros e somente os mais aptos sobrevivem. Os pais submetem as crianças a muita pressão e tentam torná-las cada vez mais perfeitos, mais aptos, para serem os filhos ideais.

Podemos ensinar nossos filhos a serem mais cooperativos e ter uma saúde mental melhor, que sejam felizes, que estejam prontos para assumir a vida, para superar as dificuldades do dia a dia com maior facilidade e assertividade possível.

Demonstrações de competitividade em atividades esportivas, na escola e até dentro de casa começam a partir dos dois ou três anos de idade, quando a criança passa a ter interação social com familiares e amigos, e precisam de muita atenção dos pais.

A criança deve ser estimulada a superar dificuldades, limitações e a aprender com os próprios erros, sabendo que não será boa em tudo. Os pais se esquecem de que em alguns casos os filhos já podem ficar nervosos só pela presença deles ali, e a essa situação devemos somar também a pressão que sentem para não decepcioná-los.

Na infância, o esporte deve ser encarado como um aprendizado prazeroso e auxiliar na construção de práticas colaborativas.

Uma criança ansiosa pode trazer outros problemas como estresse, baixa autoestima, dificuldades para lidar com perdas e frustrações, e uma busca desenfreada pela perfeição.

As falhas são comuns e podem se tornar grandes oportunidades de crescimento.

Os pais precisam ensiná-los a buscar a excelência, mas devem mostrar que ninguém ganha em 100% das vezes.

Aquelas crianças que não são capazes de lidar com a frustação geralmente apresentam níveis mais elevados de ansiedade, depressão, frustração e sentimentos de solidão. São menos produtivos e menos eficazes no combate à adversidade.

A essência da saúde psicológica de uma criança é a capacidade de construir, manter e modificar as relações com os outros para alcançar determinados objetivos.

É importante saber que a felicidade não tem nada a ver com fatores externos, mas sim com o grau de satisfação que a criança tem consigo mesmo.

Deixe um comentário